O BRASIL NÃO CONHECE O BRASIL
A cada dia que passa, aumentam as pressões internacionais sobre a soberania brasileira na Amazônia. A operação de conquista já começou. Ataques econômicos, políticos e ideológicos são freqüentes e as chances de uma futura tentativa de intervenção são imensas, vide o mapa acima.
Você já parou para pensar seriamente nas conseqüências disso?
O objetivo é fazer com que nossa cultura ganhe a notoriedade que tanto merece dentro do território nacional, assim como no exterior. Está na hora de tentarmos mostrar que a música produzida na região é tão rica quanto as que são compostas em outros lugares desse imenso continente chamado Brasil.
Será que realmente os brasileiros conhecem a Amazônia como deveriam ? É bem verdade que exista na mídia um clamor em favor da região. Mas, sem reconhecer suas características de linguagem, sem consumir sua cultura abundante de forma a estar presente no cotidiano da imprensa brasileira, sem ao menos ter certeza sobre o nome das capitais do norte do pais, estaríamos prontos para defender o que é nosso perante o planeta ? Para esperarmos resultados que brotem significativos, precisamos ter em mente que o sentimento de luta em defesa de uma causa torna-se contundente a partir do momento que nos reconhecemos sabedores do porque da luta, das características da região a qual queremos não abrir mão.
O importante é tentarmos mostrar que cultura e meio ambiente precisam conviver juntos e serem amplamente discutidos para fortalecer nossa posição perante o mundo, em relação ao que é nosso de fato e de direito, a Amazônia. É imprescindível uma discussão sobre a necessidade de preservação ambiental da famosa floresta, mas, não podemos abdicar do direito de mostrar aos brasileiros sua musicalidade, tão rica, que há tempos está concebida dentro de uma parâmetro universal, de sonoridade moderna, porém, sem chegar de forma devida ao conhecimento do nosso próprio povo, costumando por vezes não despertar interesse dos críticos de música e programadores de rádio do pais. Uma produção nortista pode deixar de ser executada por preconceberem uma opinião sobre o que pode ser apresentado pelos artistas Amazônicos, geralmente deixando margem a um só pensamento; O aspecto da contemporaneidade não se encaixa nos arranjos onde o Carimbó, Boi-bumbá, Samba de cacete, Marabaixo, entre outros ritmos se fazem presentes. Mas porque ? De onde se tirou isso ? Costumo perguntar aos desinformados.
Precisamos reverter essa situação aproximando as outras regiões de um norte caboclo, com características peculiares, capaz de uma produção cultural das mais importantes e ligada diretamente à tecnologia de ponta.
Um dos grandes nomes no pais, o compositor, escritor e produtor Nelson Motta, tem espalhado por onde anda que a cena da música paraense é uma das mais importantes do Brasil, destacando o trabalho de alguns artista, inclusive o nosso, felizmente.
Esperamos também despertar nos órgãos vinculados à cultura o interesse para os problemas causados por conta do isolamento geográfico imposto pela poder das regiões mais abastadas, como a falta de circulação dos que trabalham com música, além de suas fronteiras.
Sendo sempre a Amazônia lembrada exclusivamente pela fauna e flora abundantes e quase nunca pela qualidade de sua produção artística, como atenuar a distancia que ainda existe entre a falta de conhecimento do povo brasileiro e a riqueza cultural da “Região das grandes águas” ?
Seriam os artistas ainda muito umbigados na idéia de divulgar o que criam apenas dentro de seus territórios, faltando um pouco mais de determinação e ambição para a divulgação do que produzem fora do seu habitat de origem ? Será que também não se faz necessário um pouco mais de auto-crítica dos produtores culturais em relação ao que realizam e divulgam, para que a região atinja o que precisa, tornando-se uma grande exibidora de talentos para o Brasil e para o mundo ? E os investimentos do poder público e das empresas privadas, será que são suficientes para alcançarmos nossas metas ?
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13 comentários:
Fala, Marquinho!
Visitei o teu blog e achei tudo muito bacana.
Saúde e sucesso.
Bj,
Maria Lidia
Acho importante se discutir esta temática da dominação internacional na Amazônia, pois estou cansada de ver gente de fora(do Pará,também)metendo o bedelho em nossa região, enquanto ficamos de braços cruzados. Nos reconhecer como Amazônidas e assumir este problema como nosso, é o primeiro passo para algo mude.
Wellingta Macêdo
Parabéns pela iniciativa, Marco.
Está mais na hora da inclusão da arte que se faz no Norte do país. Sucesso na empreitada, querido e.... coragem!
Nanete Neves
Obrigado pelas primeiras postagens recebidas. Maria Lídia, grande compositora paraense e uma das peças imposrtantes dentro dessa engrenagem, legal tua participação. Também fico lisonjeado pela participação de um instituto e de uma grande divulgadora paulista, Nanete Neves. Um forte abraço.
graande mahrco andre e ai meu xapa sempre muito comedildo nas sua colocacoes sincero onesto a amazonia eh nossa tem q preserva
e ai meu xapa como tao as musica ond vc tah morando nunca mais lhe vi em belciti nem na radio o q aconteceu
meu amigo sorte e sucesso na sua carrera q nos acompânhamos com tanto orgrulho fik com deus meu xapa e vamo no batuque
Fale Adnaldo, estamos por aí, rodando o Brasil mostrando a nossa música. Em breve estaremos gravando um DVD, aguarde pois Belém estará no roteiro. Obrigado pelas palavras e aquele abraço.
eh isso ai marcao bom sabe q vcs tao tocando por ai reaumente tava axando estranho q uma óbra tao importante ninguem mais fala nada
eh isso parceiro jah add seu blog e vamo de muito carimbo
GRande Marco André:
- A minha, a tua, a nossa Amazônia.E tão cobiçada por estranhos...
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O nosso verde descansa forçosamente nos limites internos e externos que a determinam:a sua vulnerabilidade.
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Amazônia:- esse país - dentro da floresta do mundo é a caça submissa.Precisamos desestabilizar o caçador.Devemos reinvindicar um ministério de proteção à cobiça.Uma significação inteligente que escancare a Amazônia como um território de futuros confrontos.Vislumbrando, estudando estratégias em que os brasileiros possam tratar simbólicas invasões pelo real.
E depressa.
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Esse mundo dos rios vai encontrar sua autonomia pororocando esses poderes estrangeiros.Nossos remos e barcos podem encontrar cardumes inteligentes para impedir a pesca pirata.
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O saber mais da Amazônia > o conhecimento dela > construirá a resistência,- um mundo cultural preocupado em ilimitar nossa segurança nacional.
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E amar mais a Amazônia > pluralizando sujeitos em constante diálogo com nossos anseios caboclos...Para tornarem-se protagonistas do verde que queremos sempre brasileiro.E não mais expectadores (turistas) desse Brasil Grande.
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Seu blog >> vai despertar atenções >> Marco André : ele nos mergulha em paixão, para nos fornecer armas da independência.
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Seu sempre-amigo,caboclo-poeta,Ronaldo Franco.
Meu querido poeta e amigo Ronaldo Franco, você sempre nos fazendo deslizar em palavras inteligentes e com aroma de metáforas ricas. Tomara que cada um de nós possa contribuir um pouco para essa independência que falas. Vamos ser plural dentro de um Brasil gigante, mas ainda mono ? O som do pensamento tem de ser stereo, não ? Aquele abraço poeta, sou seu fã, e volte sempre por aqui.
Estou nessa! Não canto, não componho, mas faço coro , no grito de guerra contra a falta de espaço e respeito a nossa cultura musical.
Hj passei o dia ouvindo músicas feitas por artistas amazonicos, selecionando algumas par aum trabalhocom Educação ambiental.
Webeatriz, ouça bastante os artistas da amazônia para clorificar a tua alma e te tingir do verde da esperança. Volte sempre
CARIMBLOG !!! eu estou carimbando esse blog e pronto prá surfar na pororoca das opiniões, do escriba Marco André, que por morar no RJ vive o encontro do mar carioca com a imensidão do rio mar amazônico, sua origem. Tou nessa. A minha prancha tá afiada !!! Segura manoooooooo ...
E como primeiro comentário devo ressaltar minha grande ALEGRIA em relação a lapada vergonhosa que recolocou o Club do Remo na série D do campeonato Brasileiro. Aliás nunca se viu um jogo que começou no domingo e terminou na quarta (é claro, a quarta divisão). O Novo símbolo do Remo é o DR e não o CR.
Papããããããããããoooooooo
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