sexta-feira, 26 de setembro de 2008


ATOL DOADOS

Até
Atol
Atado
À tarde
Ator doado
À pedra
Ao pé da rã
A perdurar
Ao sol
No sal
Do teu suor
Nas rocas
Das rochas
Das roucas gaivotas
Voltas a ti
Devotas

Agora
Agarro
guelras
guias
gorros
Das manhãs
Que agarras
Das cigarras
E num cigarro
Tragos
Trazes
Topo
Seis afagos
Tocas fogo
Te afogo
Em Cagarras


Ilhas
Olhos
Hulhas
Ôlas
Ulas
Lulas

Braços
Nos pedaços
Nos contornos
Dos adornos
Dado em dois

Torço o bucho
Tusso
Dói o osso
Triturado
Amarrado
Em nós
Mergulhados
Agulhados nus
Mareados
Mar errado
Enredados
Em ré dá
Dos ares maus

7 comentários:

Ana Isa disse...

Marco,
que trás o mar em si,
em trocadilhos marcantes,
mareia de orgulho
meus olhos
meus marcos
de sensibilidade
brilhante conectividade
a doar maravilhas
e a amar
seus amigos
além do mar!

Amigo querido, adorei e me inspirei! Passei pra conferir.

Sua peixa de além mar.

Anônimo disse...

Minha peixinha ! Não é de qualqier um que ganhamos recados tão cheios de poesia. Vc é uma danada de além mar rsrs Escreva muitoooooo, beijos e volte sempre.

Nanete Neves disse...

Marco menino, você está afinadíssimo nesse poema cheio de aliterações e assonâncias. Coisa de quem domina as ferramentas do poema. Quem ficou ator doada fui eu! Parabéns!

Anônimo disse...

Oi minha linda, que bacana, vc sempre por aqui. Obrigado pelas suas doces palavras, eu as guardo em meu coração. Um beijo enorme e volte sempre

Benny Franklin disse...

Marco, poesias de prima!
Valeu. Boa poética.
Abçs.

Anônimo disse...

Obrigado benny, passe sempre por aqui. Seja bem vindo ! Abraços

Benny Franklin disse...

De prima!
Boa, Marco.
Abçs